sábado, 29 de agosto de 2009
SUPER MARATONA DE FRIBURGO - 50 KM
Na semana pós-K 42 Bombinhas e a Super Maratona de Friburgo estava tenso, só consegui fazer três trotes de 5,5 KM. Fui para Nova Friburgo e já estava tranquilo, acreditando que conseguiria terminar no tempo, embora preparado para terminar após o tempo oficial que era de 7 hs. No sábado saimos para fazer um trote e voltei a fazer 5,6 km e terminei muito otimista e com a certeza de se conseguisse fazer a corrida no ritmo do treino conseguiria terminar no tempo. Acordei as 3:50 hs para iniciar os preparativos, mas a sensação era que tinha dormido pouco, acordei varias vezes a noite e pensava que não tinha conseguido dormir. Fomos pegar o onibus para ir para a largada e já estava em clima de festa, tiramos muitas fotos, e tinha um cafazinho com bolachas e biscoitos salgados e me animei mais quando apareceu um pãozinho delicioso que ainda consegui comer três com três copos de café, então me senti preparado, inclusive com bastante reserva energetica para enfrentar os 50 Km. De repente é dada a largada e começo lento como sempre procurando ficar entre os ultimos como sempre, mas estava sentindo disposição e comecei a aumentar a velocidade e aproveitei mesmo sabendo que seria por pouco tempo. Neste primeiro 5 km ultrapassei Hideaki, colega do Marathon e Almir, colega do Acorja, que sabia que eram mais rapidos e com certeza terminariam bem a minha frente, mas neste primeiro momento aproveitei a disposição e uma corredora que diz que o sonho dela é entrar no Marathon se aproxima e corremos os primeiros 5 km juntos, conversando e pensava se estava conversando não estava fazendo o máximo que poderia fazer mas aproveitei e acompanhei a Anna, que soube depois o nome dela e consegui chegar bem aos 5 km, mas disse a ela que iria diminuir o ritmo mais por segurança, porque me lembrava que a estrada era longa e não queria chegar com cãibras, então neste momento já diminui muito o ritmo e comecei a andar nas subidas, quando começo a ser ultrapassado por varios que tinha ultrapassado. A cada 5 km tinha posto de agua e no começo tomei um copo mas depois passei a tomar dois em cada posto, para garantir que chegaria bem hidratado, mesmo neste momento não sentia muita sede e durante os 30 primeiros km parei para urinar por quatro vezes. No km 30 tinha café, bolacha, agua e mariola. Neste momento já vinha correndo junto de aproximadamente 8 corredores, dos quais três eram de um grupo do Rio de Janeiro chamado Filhos do Vento. Vínhamos junto uma hora eles me passavam e nas descidas eu disparava e os ultrapassava. Um deste grupo começou a se distanciar e ir embora e ficaram dois, depois parou um carro e desceu um corredor com nª 323 e começou a correr junto a uma delas e aos poucos foram se distanciando, mesmo eu sentindo que poderia acompanhar ficava com medo de forçar e começar a ficar com cãibras. Então continuei no ritmo confortável, sem forçar nada, andando forte nas subidas, correndo leve no plano e nas descidas corria forte. Então nos últimos 5 km estava junto de um dos corredores da equipe Filhos do Vento que tinha ficado para trás, e coversavamos, as vezes ele me passava e outras eu o passava. Na ultima subida ele me passou correndo lento e eu tentando andar forte, quando se aproximava o final da subida comecei a correr e logo ultrapassei o colega e continuei correndo até a chegada, sem olhar para trás, mas dando toda força que ainda me restava, sentia dores nos pés e pensava, não posso parar, está dor é subjetiva, tenho que continuar a correr e esquecia da dor. Nos últimos KM se acentuou o sentimento de insegurança pois não tinha nenhuma sinalização, durante toda a corrida, nos postos d'agua éramos bem servidos mas pareciam voluntários, ou populares que faziam um bico mas com muita eficiência, comecei a entrar na cidade e não sabia por onde ir, e sempre que o pessoal da organização passava de carro perguntando se estava tudo bem, se queria agua, eu dizia que só queria saber como chegar. De repente vejo um cara no meio da pista, com um cone no chão, não tinha nenhum guarda ou com sinalizadores de mão e quando me aproximo, os carros passando para os dois lados, quando chego no cone o cara sinaliza para cruzar a pista e entrar na rua a esquerda, tenho que quase parar e olhar para os dois lados para ver se tinha carro passando, depois que entro na rua, logo a frente já observo outro sinalizando para pegar a direita e a frente visualizo varias pessoas mas só tenho certeza da chegada nos últimos 10 metros, mesmo pelo meu gps já me informava que estava próximo dos 50 km. Foi a primeira corrida que fiz a corrida final dando toda a força que restava e cheguei sobrando, ainda daria mais alguns kilometros. Cheguei com 6:39hs. Depois ainda chegaram 5 corredores.
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Oi Ésio !
ResponderExcluirFoi bom ter virado seu seguidor, assim eu fico sabendo rapidamente sobre suas novas Postagens.
Você esta de parabens !
Este teu texto esta bem detalhado e merece ser publicado na Revisa Contra Relógio, mesmo que seja na seção de carta.
Me adiciona como meu seguidor para saber do lançamento da minha Postagem sobre a Super Maratona de Nova Friburgo, inclusive vai ter várias fotos e entrevistas filmadas, não perca.
O meu último post fala sobre um grande ultramaratonista grego clique no link abaixo:
Yiannis Kouros a Lenda das Ultramaratonas
Um grande abraço !
Oi querido Ésio!!! Que matravilha teres chegado bem. Parabéns!!!! Te admiro.
ResponderExcluirSabine
É admirável a sua garra, a sua confiança e vontade de vencer tantos desafios, não me surpreendo com mais nada que você, por acaso, conseguir fazer daqui prá frente, meus sinceros parabéns amigo.
ResponderExcluirUm grande abraço
Clênio